“The Whale” (2022)

Depois de assistir “The Fabelmans” há apenas alguns dias, eu tinha certeza de que não muitos filmes poderiam me afetar tanto; bem, eu estava muito enganado, “The Whale” conseguiu.

Eu fui assistir “The Whale” esperando ver uma performance fantástica de Brendan Fraser e talvez uma que pudesse competir com Austin Butler pelo Oscar; depois de algumas cenas, ficou claro que não só ele competiu, ele correu à frente e ainda iria além, sendo um dos melhores de 2022 e um dos melhores de todos os tempos.

O que eu não esperava era que “The Whale” em si fosse tão bom assim. Aronofsky sempre é um tiro no escuro para mim; ou eu amo seus filmes, como “The wrestler” ou “Black Swan”, ou eu os odeio, como “Noah”.

O peso emocional neste filme ultrapassa o peso gigantesco do nosso personagem, principalmente por causa da performance de Fraser, mas ele não atingiria as alturas que atingiu se não fosse pelos personagens de apoio, especialmente Sadie Sink, que interpreta sua filha de uma forma tão visceral que você não consegue deixar de odiá-la, e depois, na última cena do filme, uma única frase é suficiente para nos fazer chorar. E não podemos esquecer de Hong Chau, que nos faz pensar que precisamos de um amigo assim.

Este é um filme que se passa em uma única localização, dura quase duas horas e quando termina, você simplesmente não consegue acreditar o quão investido você ficou e o quão emocionante foi; honestamente, não é difícil me fazer chorar em filmes, especialmente em histórias de pai e filha, mas não me lembro de outro filme em que chorei tanto assim.

Não é um filme fácil de assistir em alguns momentos, pode até mesmo te deixar doente, e a tensão é palpável e acentuada por uma trilha sonora assombrosa de Rob Simonsen, que faz as situações mais mundanas parecerem assustadoras.

Sinceramente, ainda estou abalado e só posso dizer que “The Whale” é facilmente um dos melhores filmes que assisti este ano.

Você já assistiu? O que achou?

Qual é a sua performance favorita do ano?