“Dunkirk” (2017)
Continuando a minha jornada de assistir filmes que nunca me permitiram ver antes, escolhi agora “Dunkirk”, e a primeira coisa que tenho a dizer é que gostaria de ter assistido no IMAX como meu pai fez.
Visualmente, “Dunkirk” é um dos filmes mais impressionantes que já vi; mesmo na minha sala de estar, senti que estava lá e cada cena poderia ser parte de uma jornada histórica.
Adorei os personagens e como não temos “heróis” nos lugares que poderíamos esperar, mas apenas jovens homens assustados que precisam se erguer para sobreviver e os verdadeiros heróis são as pessoas que não tinham motivo para arriscar tudo, mas ainda assim vieram de todos os lugares em seus barcos para salvar o máximo que puderam.
A atuação é excelente e até mesmo Harry Styles, em quem eu estava um pouco cética em relação às suas habilidades de atuação, fez um ótimo trabalho; também demorei até o final do filme para descobrir que o homem com a máscara era Tom Hardy, olhando para trás, quem mais poderia atuar naquele nível com uma máscara o tempo todo, rsrs.
O que eu não gostei é o que faz deste um filme “Nolan”, a manipulação do tempo que ele faz na maioria dos filmes; neste caso, as diferentes velocidades do tempo não funcionaram para mim; ficou confuso e cortou a importância de alguns elementos, e quando eu estava seguindo uma linha do tempo de repente fui colocada em uma completamente diferente, e tive que me concentrar no “truque” e não em todas as outras coisas importantes.
Mas sendo uma grande entusiasta da história, “Dunkirk” é o meu tipo de filme e feito nessa escala, com tanto cuidado, realmente me envolve no final; quando todos estavam indo para casa, não pude deixar de começar a torcer.
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